segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Summer Of 69

Apesar de já a conhecer nunca tinha tomado o valor dela. É linda: e também quero pôr música no meu blog :D





P.S.: Concerto na linda cidade de Lisboa *-*. Joana Santos *-*

sábado, 29 de janeiro de 2011

Reflexão Extra Curricular - Vida Académica

Antes de mais, um especial agradecimento ao Fábio Lima que parte do texto é dele.


Falar da vida de um ponto de vista metafísico é ser-se subjectivo: o conceito biológico de vida é absoluto, mas o conceito psicossocial não é de todo definível. Partindo deste pressuposto, falamo-vos do que é a subjectividade dessa «vida» num plano indefinível mas do nosso referencial, e mais particularmente de um pequeno sistema caracterizado nesse ponto de vista: a VIDA académica.

Pergunta: escreveste vida com maiúsculas, enganaste-te. Resposta: foi propositado, e perceberão porquê mais à frente.

Posso começar pela perspectiva de vida académica pré-matrícula. Um conjunto de conhecimentos pré-concebidos que estão enraizados na gíria popular: Universidade é borga e estudo, mais borga que estudo. Mito, convenhamos: é igualmente repartido, essa ideia vem do facto de ter muito mais de ambos do que o secundário e quem está de fora vê a parte da festa.
Na Universidade de Coimbra têm-se momentos únicos, e conhece-se Coimbra como nunca antes se conhecia, mesmo sendo de lá. A mais pura verdade, Coimbra é dos estudantes, sem dúvida, e só eles conhecem Coimbra e principalmente aproveitam e amam Coimbra.
Na Universidade, conhecem-se pessoas boas, pessoas más, pessoas fantásticas e pessoas estranhas.

Mudando agora para o que realmente este texto pretende falar, a nossa reflexão sobre este 1º semestre nas vivências essencialmente sociais após a matrícula. É claro que isto daria “pano para mangas” mas apenas queremos mostrar-vos o essencial daquilo que aprendemos, vivemos e presenciamos.

Estas vivências repartem-se por imensos campos. São as novas pessoas. São os novos hábitos de vida. São as novas rotinas. É todo um Mundo novo. Nas primeiras semanas, inevitavelmente temos de falar da temida Praxe. UH! A praxe é sem dúvidas a maior impulsionadora destas novas vivências. Já diz a gíria “Nos momentos difíceis é que se vêm os amigos.” e de facto é verdade, é durante as praxes que começamos a conhecer os nossos colegas, a conhecer os nossos doutores e a criar as raízes daquelas que podem ser amizades para uma vida. Além da praxe, estas primeiras semanas assemelham-se muito com o 5º ano, conhecemos pela primeira vez as novas realidades, a instituição, os professores, a cidade. E em relação á cidade, como foi referido anteriormente, quer queiramos quer não, olhamos para ela de uma maneira diferente, parece que ali é a nossa casa, sentimo-nos bem, apaixonamo-nos por ela. Depois deste primeiro impacto começa então a famosa “boémia académica”. Para quem não vive esta boémia pode pensar que é uma borga como outra qualquer mas não, existe uma magia especial em cada saída, todas as noites trazem histórias para mais tarde recordar com um sorriso na cara. É incrível, parecem momentos banais mas inevitavelmente não os conseguimos esquecer!Tudo, mesmo tudo, ganha outra importância e é visto com um outro olha: desde os jantares, noitadas, saídas a bares e discotecas a um simples café, tudo tem um encanto diferente e quando voltamos a casa ao fim de semana trazemos na memória a frase “Coimbra tem mais encanto na hora da despedida , porque realmente tem, e uma frase que parecia entoada por bêbedos à meia-noite de um dia qualquer ganha tanto significado quanto o sentimento de querer rapidamente voltar para esta vida e nunca a deixar.

Agora juramo-vos, não pensem que a Universidade é a Universidade apenas por causa disto. Não! A Universidade é mais do que todas estas alegrias inesquecíveis. É também saudade de casa, dos pais, é estarmos sozinhos num novo mundo. É um conjunto de pessoas muito parecidas a nós, e que ao contrário das secundárias, “Andam todas para o mesmo”. Não querendo ferir susceptibilidades, quem não vive tudo isto, não vive a Vida Académica no verdadeiro sentido da sua existência.

A Universidade e toda a sua envolvência é, como uma vez me disseram, «um mundo dentro de um mundo», que se vaia brindo para nós à medida que os vamos descobrindo; esse mundo, cheio de aventuras e peripécias, é também uma porta aberta para o conhecimento de nós próprios, para a revisão da nossa personalidade em fase terminal de construção nas mais diversas situações do dia a dia, e que nos definem e, portanto, nos marcam.

Ninguém esquece os anos na Universidade, embora possa esquecer se em parte da vida do secundário, porque não só a envolvente é diferente como a nossa visão o é. Aproveitar estes anos não é uma opção, é uma obrigação; no fim de contas, para que estamos nós a lutar por um futuro se não for para lutarmos pela nossa vida, e em fim último, sermos felizes? Agora pensemos todos: a alegria de viver presente em cada momento não é também um meio para a felicidade? Pensem nisso da próxima vez que pegarem num copo no tapas ;D

Já todos os professores do secundário me diziam:

“Aproveita que vai ser a melhor fase da tua vida!”, a continuar assim, não tenho dúvidas que será!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Reflexão Curricular - 30 Créditos

E pode-se dizer que acabei o primeiro semestre e com bastante sucesso (só o facto de as fazer todas, já seria acima largamente da média) por sinal. Foram 6 cadeiras das quais umas com mais trabalho, outras com menos, lá ficaram todas com o Status de aprovado. Juro que comecei o semestre com algum medo pois desconhecia totalmente o que me esperava, era um mundo novo, com professores novos, método de ensino diferente, e provas diferentes.

Por ordem alfabética:

Biologia Celular e Molecular – 16
– Foi aquela que estudei mais, a que mais me criou calafrios na época de exames. Acabei com bom nota sim, mas juro que quando o exame estava á espera de passar á rasquinha ou mesmo de chumbar. Adorei as aulas práticas e foi nestas que aprendi a maior parte dos novos conhecimentos laboratoriais.

Elementos de Física – 16 – Sendo a matéria praticamente igual á minha Física do 12º ano, foi nesta que estive mais descansado e onde esperava obter a melhor nota. Esse facto não se veio a revelar pois o exame calhou no dia anterior ao da Biologia e foi opção minha estudar para esta deixando Física de parte, que tinha a certeza que fazia mesmo sem estudar. Veremos no recurso.

Química Geral I – 17
– A outra cadeira que esperava ter uma grande nota e isso concretizou-se. Uma cadeira muito ao meu género, com questões essencialmente de interpretação. Foi talvez a cadeira que mais prazer me deu estudar.

Matemática I – 17
– Quando digo que Biologia foi a que mais trabalho me deu na fase de exames, esta foi aquela que mais me preocupou na fase de frequências (talvez por ter sido a única a avaliar desta maneira :P). Foi a única cadeira onde trabalhamos essencialmente com matéria nova, que nunca tínhamos falado. Preparei-me bem para a 1ª frequência tendo 15. Na 2ª mais á vontade, com menos pressão, trabalhei para tentar manter a nota, mas consegui ter 19 ficando com nota final de 17. Tive que defender a nota, e mais uma vez consegui o que queria, que era mantê-la.

Perspectivas em Química Medicinal – 16 – Foi a cadeira que mais trabalho nos deu a todos fora das avaliações escritas, não só porque tivemos 5 testes bastante originais diga-se, mas também porque tivemos além destes uma apresentação oral e a elaboração de um resumo de um artigo científico em Inglês. As notas no final foram acima do esperado porque o professor contou apenas os 3 melhores testes e deu maior cotação a apresentação e ao artigo. Tive num destes testes a 1ª negativa do meu percurso escolar, mas como disse não foi contada :D

Técnicas Laboratoriais de Química – 16
– Por fim a cadeira que mais prazer me deu em assistir às aulas (a par das práticas de BCM) por isso mesmo, serem prácticas. Eram 5 horas por semana seguidas, á terça a tarde, e que acabavam sempre por ser mais que isso, devido aos relatórios semanais. Estas aulinhas eram em grupo no qual eu formava o meu com a Cristina. Obtemos excelentes resultados a nível de relatórios e apresentação tendo esta nota final ficado aquém do nosso valor, talvez devido á nota da frequência. Fomos sem dúvida o melhor grupo da turma.

Média Final: 16,4 Valores

Isto foi uma reflexão deste primeiro semestre a nível meramente curricular. Outro dia farei a nível académico na sua vertente mais social.

A todos os que ainda têm provas de recurso pela frente, Boa Sorte!

2º Semestre:

Anatomia e Histologia
Complementos de Física
Elementos de Quimioinformática
Matemática II
Química Geral II

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"As aparências iludem."

O mundo prova-nos realmente que nunca o que parece é. O verdadeiro facilmente torna-se falso. O positivo igualmente passa rapidamente a negativo. Assim como o amor passa a ódio, a amizade a inimizade, o alegre a triste, o belo a feio e o jovem a velho. Assim como inúmeras outras coisas mudam.

Conhece-mos pessoas incríveis ao primeiro olhar que depois não passam de meras pessoas normais como conhecemos pessoas normais que tornam-se pessoas inesquecíveis. Pois bem, eu quero realmente hoje falar sobre isto, essencialmente duas pessoas que passaram pela minha vida recentemente e que eu tratei de maneiras diferentes e que percebi que afinal fiz bem em as tratar de maneiras distintas, apenas devia ter trocado uma com a outra.

Falarei primeiro daquela que já conheço a mais tempo, e aquém devo um enorme pedido de desculpas por tudo o que lhe fiz. Com ela errei, admito, fi-la sofrer imenso, talvez como nunca tenha feito a ninguém. Quando lhe dignei a contar tudo o que fiz pensei que jamais ela me voltaria a olhar na cara mas eu precisava de o fazer para me sentir de consciência tranquila. A primeira lição que aprendi surgiu aqui, ela não só voltou a olhar para mim como foi capaz de me perdoar e continuar minha amiga. Juro que nunca imaginaria tal reacção, eu aceitaria perfeitamente normal que ela me tivesse esquecido e nunca mais me falasse mas não! Ela escutou, digeriu e perdoou-me. Fez me ainda mais acreditar que tinha feito bem em contar-lhe e fez-me perceber que era uma grande pessoa. A ela, quero apenas mais uma vez pedir desculpa e desejar toda a sorte no mundo.

Agora falando sobre a pessoa que realmente me fez iniciar este texto. Realmente, não são poucas as vezes que as pessoas se arrependem de actos que cometem e contigo aconteceu isso mesmo. Arrependo-me de tudo o que te fiz. Conheci te a sensivelmente pouco tempo e rapidamente começamos a ficar muito próximos. Penso que até nunca me tenha aproximado de alguém tão depressa. O que é certo é que para mim eras especial, não digo que te amasse, nem nunca o direi, mas eras diferente, eu gostava de estar contigo. Partilhava-mos momentos, conversas, alegrias, tristezas, tudo. Fazias-me bem. Inclusive aquela tua prenda de anos fez-me muito bem. Mas foste capaz de me mostrar que não merecias nada disso. Se na rapariga acima eu arrependo-me do mal que fiz, aqui arrependo-me do bem que te fiz. Foste sem sombra de dúvidas uma das maiores desilusões que tive nos últimos tempos. Podias gostar de mim, podias não gostar de mim, nada explica a maneira como me deixaste de falar, como me começaste a desprezar, revelaste ser imatura e infantil. Dei-te tempo para pensares no que andavas a fazer, mesmo com as tuas atitudes não me esqueci dos teus anos e dei te a prenda assim como a carta que esperavas á tempos, fiz de tudo para voltares a ser quem eras. Enfim. Foi realmente tempo perdido. Percebi que contigo não vale mesmo a pena e que as crianças não conseguem afinal ser mais que isso, crianças. Desiludiste-me imenso.

Lembraste quando te disse: “Continua assim que perderás um grande amigo!” e tu respondeste: “Estás a ser parvo.” Eu digo-te. Grande amigo já perdeste. Até um dia.

Alexandre Silva 25/01/11

domingo, 23 de janeiro de 2011

Peço desculpa.

Bem, tal como disseste, eles não merecem nem uma palavra do que irei colocar aqui. Mas, por favor, chega!
A cada dia que passa vejo neles um grupo de miúdos mais imaturos, mais fúteis, mais ignorantes, mais desprezáveis, mais vergonhosos.
Quem se julgam que são afinal? Filhos dos pais ricos do Louriçal? Até podem possuir esse estatuto mas peço-lhe desculpa se riqueza a outros níveis não possuem de maneira alguma.
Desculpem lá novamente se organizaram e organizam, e peço desculpa o termo, a merda de um concurso para pessoas que vocês julgam bonitas, ou desculpem outra vez!, que vocês fazem ser bonitas porque vos convém.
Peço igualmente desculpa se o ano passado foi a vossa Associação de Estudantes que organizou grande parte do vosso jantar e que até hoje ainda aguarda o pagamento prometido.
Desculpem se um grupo de jovens normais, sim normais pois não respiram o dinheiro, conseguiu tornar-se naquilo que vocês nunca irão conseguir, tornar-se a mais respeitável Associação de Estudantes de sempre, tanto pelos alunos como pelo os docentes e funcionários.
Desculpem por sermos adorados e termos ficado na história.
Desculpem por não termos uma página na Internet cheia de críticas como vocês.
Desculpem por não diferenciarmos os alunos pelas duas escolhas sexuais (caso contrário vocês iriam sentir-se diferentes), pelas alturas, pelas medidas, pelos pesos, pelo cabelo, pelo país de origem.
E concluindo desculpem por este espaço que vos dedico não ser condigno á vossa dimensão, mas é que devido ás temperaturas frias que se sentem, não pude ir ao contentor do lixo mais próximo.
Nunca se esqueçam, por mais gente bonita que elejam, nunca serão 1/10 do que nós somos. E para que saibam foram a maior vergonha da minha/nossa Associação.

Um aparte, votei pela primeira vez :)

Alexandre Silva 23/01/2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ana Margarida disse... E uma actualização disto tudo ? Tenho saudades dos teus textos ! 3 de fevereiro de 2010 21:55

14 de Outubro de 2009? Nem sei o que me deu. Ou talvez saiba. Passou cerca de um ano e 3 meses desde o último texto. Mas que 15 meses. Talvez por terem sido estes mesmos 15 meses, que nem mais uma palavra escrevi. E porquê? Eu resumo (vejam o resumo): Em Outubro de 2009? Conhecemos o pessoal da JSD de Pombal, talvez das melhores pessoas que conheci neste ano e depois tivemos a campanha da lista WON; Em Novembro? A AE ficou WON, Completei 17 anos e pus a Ana Pimenta na minha vida; Dezembro? Uiiii, Começaram as actividades da AE, ressurgiu a Carla Ferreira; Janeiro de 2010? Venci pela primeira vez o Compal Air, A Ana Pimenta saiu da minha vida, começou os intermédios e o estudo a sério, e iniciei o Jornal da Ilha (que faz agora 1 ano : ) ); Fevereiro? Carnaval da AE, expulsei a Apêndice do meu corpo, expulsei a Carla Ferreira da minha vida e como foi um mês de expulsões, expulsei-me a mim próprio do Regional do Compal Air; Março? Foi Lloret, foi Parlamento Jovens, foi Semana Cultural, e essencialmente foi muita mas muita AE; Abril? Oh Abril : P (5 xxxxx vale 5 minis!), Roma, Roma mais Roma, Parlamento de Jovens Nacional e 5 X’s :P; Maio? O mês mais calmo do ano!; Junho? Dia Radical, Exames Nacionais, Festa Final da AE; Julho? Inter Lugares da Ilha Escritura da Associação!; Agosto: Tunísia, e mais Tunísia e Tasquinhas da Ilha :P, Setembro? WTF, Dia do Diploma e caloiro da FCTUC :D; Outubro? Latada 2010 e Bárbara Pereira; Novembro: 18 anos bebé e por fim, Dezembro? Festa da AE, Químicos de Ouro e Hippies Party.
Acham que conseguia escrever? Parece que vivi tudo em 15 meses. Do melhor e do pior. Hoje, já é tarde para descrever o que senti em cada coisa destas, umas marcaram mais que outras, mas se reparares estiveste presente na maioria : )
Outro dia seja capaz de aprofundar mais uma ou outra, por hoje, e só porque me deu algo, foi só mesmo para resumir estes 15 meses.

Alexandre Silva 09/01/11