segunda-feira, 1 de junho de 2009

Uma verdade inconveniente... =/

Ultimamente ouço regularmente: “Alexandre que se passa contigo?”, eu prontamente respondo “Nada! Está tudo bem”. Mas será que está realmente?

Uma fase negra da minha vida terminava em Fevereiro, estava pela primeira vez na minha vida plenamente feliz, uma pessoa entrava na minha vida, e parece que de um momento para o outro tudo parecia perfeito, tudo estava a correr às mil maravilhas, a escola, a família, os amigos, etc. … Várias vezes comentava isso com alguns dos meus principais confidentes e perguntava “ Será que isto vai durar muito tempo?” e geralmente a resposta era “Claro Alexandre, tu mereces tudo!”, estas respostas, de certa forma aumentavam em muito a minha auto-estima. Mas, certa noite, o meu coração bateu mais forte, percebia que algo não estava certo, e esse pressentimento tornou-se mesmo numa realidade. Os sentimentos que guiavam a minha vida até ali, tinham-se tornado nos seus antónimos, nos seus simétricos e sentia uma fúria incontrolável, que rejeitava a demonstrar em público devido ao meu orgulho, utilizando palavras e frases de baixo nível, uma ilusão que me levava a acreditar ser superior, ser inabalável e intocável. Mas, um mês passou, e eu continuava a ser tocado por aquele olhar, e de repente senti uma imensidade de sentimentos entrando e falando comigo, sentimentos que me deixavam na dúvida do que fazer na minha vida. E de repente reparo que toda aquela perfeição tinha acabado, estava com problemas em casa, estava com problemas com os meus amigos e o meu refúgio, o futebol, tinha acabado, e mal que acabou. E é neste ponto que a introdução a este texto entra. Na última semana, não tenho conseguido ter sempre um sorriso na cara, marca que me caracteriza, e daí perguntarem constantemente o que se passa. Mas infelizmente eu desvio sempre a conversa, visto este ser um ponto demasiado sensível e que não consigo falar com ninguém. Se algum dia, estas pessoas que são magníficas lerem isto, fica aqui um pedido de desculpas sincero, nomeadamente, Cristina, Tânia e Beatriz.

Não passa de um desabafo, mais um de tantos.

Já agora, Feliz Dia da Criança =]

Alexandre Silva 01/06/2009

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